Sempre achei que pra se viver bem, precisaríamos de uma boa dose de autonomia:
- Cinema é luz...
- É, meu querido Olímpio, cinema é luz e close.
Closes tão pertos que dá até pra ver os poros.
Os poros e os micro-organismos que nos formam e fazem.
Os micróbios e as células e tudo o mais.
- É, é, é... A... E, eeee, e o...
- Uma vez eu li na Superinteressante que temos DEZ trilhões de células em nosso corpo e CEM trilhões de micro-organismos!
São bactérias, protozoários, fungos e o escambau...
Porra, a proporção é de 10 pra 1, ta ligado?
Caraca, sei não, eu acho que era isso que tinha lá...
- Você é um verme, seu monstro!
- Verme não, um germe...
Quando tomamos antibióticos cometemos pequenos suicídios.
Ou grandes, a depender da ótica!
Matamos (e morremos) bilhões de alguma coisa que no fim das contas é a gente mesmo.
- Ou então a gente é um corpo estranho que habita outro corpo estranho!?!?
- Tu já és estranho, mesmo, Botinho...
- Eu sou alto e forte.
-As garotas gostam disso, né não? Um cara concursado, de carro e “alto e forte”...
Autônomo, autotrófico, clorofilado! Um sujeito que tem sua própria fonte de energia;
que não dependa delas, que não se submeta.
Afinal, (como já disse o comercial do AXE), as mulheres enjoam facilmente, entediam-se muito rápido.
- As fêmeas são como filmes de Ingmar Bergman e Antonioni:
precisam de LUZ...
- És um cineasta.
- Ou um animador.
- Ou um roteirista.
- Ou um diretor.
- Ou biologia e biologia e biologia...
*
Um comentário:
Monstro, acho que achei minha definição em tuas sábias palavras. Também quero ser conhecido por ser um sujeito: Autônomo, autotrófico e clorofilado!
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