sexta-feira, 29 de agosto de 2008

"Navegar é Preciso; Viver Não é Preciso"

A vanguarda morreu... O desbunde voltou? A caretice venceu!

Bem vindo ao século XXI, para o filósofo francês, Gilles Lipovetsky, Le Temps de L’hipermodernidaté... Por que ainda estamos em busca de sentido pra nossas infames vidas? O artista hipermoderno está pouco se lixando pra o que se espera da nova estética; Aliás, o novo envelheceu faz tempo... Afinal, museu-de-arte-moderna tá arcaico; nova MPB nunca existiu; e televisão-vitrola é o boom do meio contemporâneo!

Alguns fracassos em tentar conciliar o artesanato folclórico ao mundo pop industrial levaram tudo a um radicalismo estético-ideológico, que nos transformou, como diria Oswald de Andrade, em: “macumba pra turista”. Mesmo que para o zoólogo Desmond Morris o Homo sapiens nunca deixe de ser um símio sem pelos!

Os surtos autistas, a décadence moral e as monstrices freqüentes de nossa modernidade esquizofrênica, nos induz a um pseudo-descompromisso sócio/político/econômico/cultural, que nos faz mandar tudo pra PQP e continuarmos com nossas vidas comezinhas.

E plagiando a já plagiada famosa frase do general romano Pompeu (106-48 ac.), tirar onda necesse; vivere non est necesse – pois se necessário for, navegaremos também...