sábado, 6 de outubro de 2007

MODA: DIONÍSIO SEXUAL PUERIL. Para quem achou a genitália, a boca e a coerência no lixo.

Poderíamos julgar de infantis aqueles que não fazem a distinção entre a décadence, condescendência e a vida em si?

Hoje, no Recife, experimenta-se uma sensação multifacetada aos meus sentidos, uma moda (porque não passa disso) conceitual de exoneração de certos compromissos éticos de boa convivência...; A putaria instalou-se, ninguém é de ninguém. Jamais escreveria apologias à castidade, pois esta é um atentado puro a natureza humana, o termo impuro é inverossímil, um crime contra a vida per si.

Não estou discorrendo contra a sacanagem, mas sim contra a incoerência mental desse grupo que deixa todos os seus atos libidinosos ficarem a mercê da maré (leia-se grupo). Fazem tudo, pintam e bordam, “dionisiam” tudo, vangloriando-se de suas obras sodômicas, mas não percebem que a maioria destas são por influencia externa. Este cardume urbano esquece de leis básicas como ação e reação, fala, fala... Divertem-se, mas logo a incoerência surge rindo pela suas costas, na sua cara e bate forte no peito quando este indivíduo está chorando e planejando mil vinganças (sentimento necessariamente patético e fraco) contra o outrem, seja ele ou ela, lolitinhas ou carinhas, que, por se identificarem entre si agregam comportamento impressionantemente semelhante, que fizeram as mesmas, eu disse as mesmas, coisas que esta “vítima” chorona e desamparada.

E o mais impressionante e asqueroso – talvez seja a cegueira do egoísmo ignóbil e extremo do humano – é que estes não percebem tais semelhanças de comportamento e a transformação desses atos sagrados de sacanagem em infantis, baratos e fétidos.

O puerilismo desse bando citadino tange a comédia, suas réplicas são sempre absurdas e infundadas dentro do próprio ator desta verdadeira tragédia (qual ato será que estamos?). Seus argumentos: pós-moderno, liberdade ou qualquer tipo de tentativa de desculpa já nasce póstumo a partir do momento em que não foram capacitados para transpor a barreira da infância (imaturidade) sexual. Esta inexorável “falta de si”, essa condescendência sexual desvia a seriedade da vida em si, quando se faz da anemia um ideal, o desprezo ao corpo, isto é um grande passo em direção a décadence.

(Texto de Fernando Chegadinho; faço minhas suas palavras)

Um comentário:

Maíra Egito disse...

Ui.Gosto bastante do conteúdo. Não gosto nada do vocabulário desnecessariamente rebuscado.

Vc sempre me impressiona a lot, meu amor.