sexta-feira, 21 de setembro de 2007

ANTRO-POSOLOGIA

Uma dor é sempre duas. Duas são as dores de si mesmo.

Homens ignóbeis sentam em frente ao chefe e choram seus lamentos... Homens retardados voltam para o almoço e choram frivolidades... Homens sem opção comem a mesma mulher toda noite por não encontrarem nada melhor...

Um intelectual nunca deve se envolver.
Um intelectual de fato, nunca se envolve com (dois: (religião e política)) temas; temas são como frustrações de estudos nunca fundados e realmente dispostos a não sê-lo!


Engulo seco minha genialidade. Garotas morrerão sem conhecê-la. Quantas e quantas moças energúmenas tentei tirar do ostracismo. Tentei salvá-las de si mesmas e de suas amigas sem pudor real. Manipulam-se, umas as outras, as fêmeas; como se disso dependesse sua própria manifestação. Elas esvairão-se em desejo e fúria e dor – em busca d’algum falo perdido. Fui covarde e fugi dos desejos em nome de meu medo – amoral. Perdoai-me todas, comerei-as quando puder...

Poetas e retóricas e falácias. Pintor econômico. Macete de puta é punheta na boca.
Enquanto escrevo minhas demências tomo conhecimento de todas as lazeiras do mundo. Sou frio e continuo...


Schopenhauer, diria-me para acreditar na (minha) vontade; e Nietzsche em (minha) potência; com efeito, minha vontade potente de vontade de arte me faz continuar! O homem que teme a morte se prepara pra ela: pois discordo: prepare-se para a vida... A morte é certa... Há o homem que teme a vida e se prepara (novamente) para morte. – Eis o filosófico medo.

Temem a liberdade (que é irreal) e a dor (circunstancial). E a liberdade nunca chega e as dores retornam: pois que retornem: sempre estarei despreparado...

2 comentários:

Anônimo disse...

o hvb, perca um tempinho e ouça o olavo de carvalho, talk radio.

Anônimo disse...

http://www.blogtalkradio.com/CommonControls/GetTimeZone.aspx?redirect=%2folavo