Sempre achei que pra se viver bem, precisaríamos de uma boa dose de autonomia:
- Cinema é luz...
- É, meu querido Olímpio, cinema é luz e close.
Closes tão pertos que dá até pra ver os poros.
Os poros e os micro-organismos que nos formam e fazem.
Os micróbios e as células e tudo o mais.
- É, é, é... A... E, eeee, e o...
- Uma vez eu li na Superinteressante que temos DEZ trilhões de células em nosso corpo e CEM trilhões de micro-organismos!
São bactérias, protozoários, fungos e o escambau...
Porra, a proporção é de 10 pra 1, ta ligado?
Caraca, sei não, eu acho que era isso que tinha lá...
- Você é um verme, seu monstro!
- Verme não, um germe...
Quando tomamos antibióticos cometemos pequenos suicídios.
Ou grandes, a depender da ótica!
Matamos (e morremos) bilhões de alguma coisa que no fim das contas é a gente mesmo.
- Ou então a gente é um corpo estranho que habita outro corpo estranho!?!?
- Tu já és estranho, mesmo, Botinho...
- Eu sou alto e forte.
-As garotas gostam disso, né não? Um cara concursado, de carro e “alto e forte”...
Autônomo, autotrófico, clorofilado! Um sujeito que tem sua própria fonte de energia;
que não dependa delas, que não se submeta.
Afinal, (como já disse o comercial do AXE), as mulheres enjoam facilmente, entediam-se muito rápido.
- As fêmeas são como filmes de Ingmar Bergman e Antonioni:
precisam de LUZ...
- És um cineasta.
- Ou um animador.
- Ou um roteirista.
- Ou um diretor.
- Ou biologia e biologia e biologia...
*
quinta-feira, 17 de junho de 2010
sexta-feira, 4 de junho de 2010
VOCÊ NÃO DISFARÇA... (ato 2)
Sempre achei que se fosse pra se apaixonar, teríamos motivos o bastante:
- Ei, Alma, como é amar de verdade?
- De verdade? Existe isso?
- Desse jeito: firmando contrato em cartório, morando junto, dividindo contas...
Tu sabes do que falo!
- Simples, o amor é uma construção social.
- CONTRATO social...?
- CONSTRUÇÃO!!!
- Ei, negão, essa frase é do Bóto.
Hahahahahahaha...
Mas acho que preciso me apaixonar às vezes;
sabe como é: ficar de chamego, enroscadinho no quentinho...
- Que nada Henrique, tu quer comer todo mundo.
Hehehehehe...
- Porra, Almir, tô falando sério!
É a física da atração dos corpos.
É a força eletromotriz genital.
Existem grandezas que precisam de direção e sentido, cara...
- Lá vem tu com teus vetores...
- Tu sabe que eu tenho medo de me envolver, né?
- Também, qué comê o mundo todo!
- PORRA, Almir...
- As fêmeas são como feministas em época de guerra:
Depois que casam dominam tudo!
- Será essa nossa sorte?
- Oxe, espere só até se casar.
- Ou se amigar...
- Ou desquitar...
- Ou separar...
- Ou física e física e física...
- Ei, Alma, como é amar de verdade?
- De verdade? Existe isso?
- Desse jeito: firmando contrato em cartório, morando junto, dividindo contas...
Tu sabes do que falo!
- Simples, o amor é uma construção social.
- CONTRATO social...?
- CONSTRUÇÃO!!!
- Ei, negão, essa frase é do Bóto.
Hahahahahahaha...
Mas acho que preciso me apaixonar às vezes;
sabe como é: ficar de chamego, enroscadinho no quentinho...
- Que nada Henrique, tu quer comer todo mundo.
Hehehehehe...
- Porra, Almir, tô falando sério!
É a física da atração dos corpos.
É a força eletromotriz genital.
Existem grandezas que precisam de direção e sentido, cara...
- Lá vem tu com teus vetores...
- Tu sabe que eu tenho medo de me envolver, né?
- Também, qué comê o mundo todo!
- PORRA, Almir...
- As fêmeas são como feministas em época de guerra:
Depois que casam dominam tudo!
- Será essa nossa sorte?
- Oxe, espere só até se casar.
- Ou se amigar...
- Ou desquitar...
- Ou separar...
- Ou física e física e física...
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